Nem ouviram quão belo é
o chilrear das sabiás
temperando os sons da manhã
enquanto a luz se apaga no Islã
começa a arder o sol nos maricás..
Pessoas sem brilho
acorrem aos (re)públicos hospitais
lotando pequenas e grandes conduções
rumo às fabricas e construções
muitos dos que chegam, não voltam mais.
Olham com medo
o arremedo...do telejornal
onde políticos, traficantes e jogadores
ocupam o palco como atores
de uma superprodução nacional..
O iníquo pulsar da guerra,
penso eu estarrecido
que o dia está só começando
e muitos daqueles que já estão trabalhando
nem tomaram café...ou algo parecido..
E a vida será mais leve
quando chegar o final do dia?
Sufocando num ônibus ou num "trem da alegria".
Melhor será dormir ou morrer de agonia?
Viver em liberdade, ainda que tardia?
Como cachaça no bar...desapego, valentia.
Ou salvar quem sabe o que resta
de sua pobre poesia....
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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4 comentários:
Sabe meu querido, tive dois dias difíceis e hoje descanso. Pela primeira vez abro as janejas e as cortinas e vejo, que Deus nos deu de presente o sol e um céu azul, então penso em vir até aqui ler a tua poesia e creio que vale a pena, catar os restos de poesia que espalhamos no chão enquanto ainda podemos amar. bjs
Ricardo
Um lindo poema, muito profundo.
Para pensar
Beijos
Sonhadora
Penso que tudo vale a pena..Catar restos de qualquer coisa, desde que vinda de alguém que prezamos...
Melhoras..
Beijos..
Obrigado Sonhadora..São apenas sigelas observações...Obrigado por gostares.
Beijos...
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