Palavras azuis
singram a escuridão
rolando trôpegas
entre as pedras inacabadas.
Viagem e o sonho
que de tão real
dói em meu cérebro.
As estranhas estreitas
estradas espreitam
sob um sol de titânio.
Beijos de silício
aguardam um...start
em bocas viciadas
de telas e
tédio.
Pequenos gênios
resultado do
assédio
escutam os gemidos
sofridos entreouvidos
de outras sessões.
Um vento de carbono
desabotoa as cortinas
em plástico
cor de estanho
polímeros e aço
juntam-se ao odor.
Tudo é cor
num blues latinizado
ou um tango
mal dançado
relembra o futuro
perdido
no passado
entre os sabores
artificiais
da nova era.
Pura quimera
nada será
como um dia
como foi
amanhã.
Ontem será
muito tarde
mesmo sendo
de manhã.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Ricardo
Lindo poema, o ontem o hoje,
Adorei.
Beijinhos carinhosos
Sonhadora
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