quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quando te leio.

Quando te leio
é como se a calmaria
enfunasse as velas
como se o rumo se repetisse
ao longo das ilhas
em torno das Índias
caminhos distantes.
Quando te leio
desvelo teu corpo
revelas teu cheiro
sob os pelos de meu braço
leio e te abraço
enquanto és o que eu quero
que preciso
te vejo
por isso
te leio.

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