sábado, 19 de setembro de 2009

Vida.


Nem tudo que fiz foi por amor
a paixão me movia em todos momentos.
Até os atos impensados e cruéis,
em tudo na minha vida,
a ânsia de ser puro
determinou minhas razões.
Nem sempre pude ser justo
e nem sempre senti na língua
o sabor da justiça.
Senti medo como um foragido
sem saber qual crime
não cometi.

Quase não senti amor
de tanta paixão que havia em meus olhos.
Assim vivi, fui guri.
Sou imagem, sombra e poesia.
Hoje vou seguindo
indo,
na rua ainda há rugidos,
ainda há decepções escoando
pelos ralos.

Uma planta solitária
resiste ao sol.

Um comentário:

Grupo Cero VersoB disse...

e insiste...
a percorrer seu proprio caminho
no caminho ha uma pedra
mas a pedra obliquamente
entendeu,
que nao era seu
o caminho...

Lucia Bins Ely p/VersoB