sábado, 15 de maio de 2010

Catavento. Moinho de vento do parcão Porto Alegre


Catavento
cata o intento
enche a barriga de vento
gira gira sem sair do lugar.
Catavento
seu contratempo
é se um dia o vento
parar de ventar.

2 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Ricardo
Um dia a tempestade vai, pelo menos amainar.

Beijinhos com carinho

Sonhadora

Cynthia Lopes disse...

Voltei Ricardo,
o poema tem a força das coisas simples, tal como o Dom Quixote, de Cervantes e seus moinhos de vento.
Gostei muito, bjs