sábado, 4 de setembro de 2010

Gianine


Durante a nossa caminhada
perdemos muito e ganhamos também.
Mas o que perdemos, dói demais.
A estrada me tirou Gianine.
Não gosto culpar o tempo, nem a vida.
Simplesmente a dela terminou mais cedo.
Ficou a saudade...imensa
assim como essa foto, meio
nas sombras.
Dela e de um eu que não
existe mais.

4 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido
Quando a dor fala mesmo muito tempo depois...apenas um abraço muito apertado, em silêncio deste lado do mar.

Sonhadora

Pérola Anjos disse...

Ainda que o tempo apague uma fotografia, existem lembranças que não se apagam jamais.

Gostei muito do teu cantinho e de tuas palavras!

Beijos!

E força!

Cynthia Lopes disse...

Pois é, o poetar é tudo isso mesmo, um cotidiano de afazeres, memórias, vida e ar que se respira, tudo bordado em versos. Amei, bjs

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Exisem coisas que nunca morrem. Tudo o que nao passou pela vida em vao, todo aquele que se deu, jamais morre.
Feliz daquele que conhece a dor, significa que perdeu algo e se a perdeu e' porque ja' a teve. Muitos passam pela vida sem nada ter porque nada deram. venho do blog da sonhadora com a qual tambem me preocupo um pouco.