Não parece a mesma mão sobre o trinco
nem a porta seria aquela da fotografia
onde moscas passeavam investigando restos
de tudo que não podia ser definido como
alimento apodrecido....cheiro, suor.
As horas continuam brincando como
as nossas ilusões esquecidas (queimam)
da mesma forma que brincam com os ponteiros
pois nem precisam da solidão do tempo
para esmagarem os sonhos recém sonhados.
Escorregam pelos buracos do assoalho
envolvidos na névoa febril da infância.
Nada parece ser como era um dia
e isso doi, mais do que poderia doer
como se não fosse a vida
havida....real.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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