quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Areia quente do sol.


Tentei descobrir teus gestos
a quem farias feliz.
Pensei ver, teus olhos
quem velavas
mas que de mim ocultavas
até não mais resistir.
Quis saber qual pessoa
ficaria com teu beijo...teu corpo, a luz
ou com a dor.
Precisava um nome
para escrever num canto qualquer
de folha...depois jogá-lo no mar.
Qual o que! nada me revelaste
apenas sorriste ante minha aflição
brincaste com a minha vida, minha paixão.
Me deixaste minguando num quarar de sede
como último aviso da solidão.

Ao cair daquela chuva fina...tarde
quando a areia ainda queimava do sol
enquanto as ondas espumejavam teus seios
me olhaste sorrindo.
Escrevi meu nome junto ao teu
num canto de folha qualquer
joguei ao mar, teu nome e o meu.

Enquanto a chuva fina caía
sobre a areia quente
do sol.

Um comentário:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Ricardo
Que poema sofrido...mas deixas a tua alma a nu.
A vida nos machuca demais...a vida ou quem escolhemos.
Obrigada pelo teu carinho, penso-te sempre mesmo longe, tenho muito carinho pela PESSOA que tu és.

Beijinhos com carinho
Rosa