Deixei as janelas dançando
ao sabor do vento soprado.
Não pude...nem quis pensar no futuro
e o vendaval veio muito forte.
Num galope tremendo
abrindo caminho dentre os mortos.
Mais forte do que eu poderia lembrar
me carregou ao fundo de mim
num lugar que nem eu conhecia.
Agora...não sou mais do que sempre fui
mas vejo minhas mãos presas à Terra
e o vento ainda sopra.
Sinto ainda a força do tempo.
Estou aqui e não sei mais nada.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Ricardo
Meu Querido Amigo
Ainda bem que voltaste...senti a falta da tua presença.
foste ao outro lado e voltaste...muito belo o teu poema.
Beijinhos
sonhadora
Sua força vital expressa nas "..mãos presas à Terra.." é a certeza de que vc lutou e ganhou a batalha.
Seu espírito forte passou por mais uma tranformação...O que virá com essa transformação é que me intriga. Esse cavalo vai dar o que esculpir...
Oi Ricardo, lindo poema.
A vida veio num galope tremendo e te resgatou, é só uma questão de tempo agora, o tempo que no final está sempre do nosso lado.
Um grande abraço e
como é bom te ter de volta.
bjs
Eu sorri e chorei ao ler ...Não sei dizer mais nada.
Amanhã eu volto..
Postar um comentário