quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rumo ao desconhecido. O fim.


Tudo tem fim, nem sempre precisa ter

mas tem.

A calma que invade a sala,

a luz do sol sobre a mesa,

um jardim e seu perfume,

tudo um dia termina.

As mesmas tardes preguiçosas

podem se transformar em noites sombrias

que também irão terminar.

Temos um dia marcado,

expirando o prazo

vamos partir numa viagem incógnita,

sem fim?

Os budistas reencarnam

os católicos respondem por seus pecados,

eu? Não sei.

Nem sei realmente quem sou,

ou se fui sem ter sido.

Um sorriso,

um beijo,

um abraço,

o amor,

não precisavam,

mas têm

fim.

3 comentários:

Soraia Yumi disse...

As vezes não precisava mas tem fim,e quando se clama pelo fim?
É hora de começar de novo!( e não sofrer por antecedência )

Bjão ;)

Cynthia Lopes disse...

Escrevi sobre tua deusa, como vc pode ver, Afrodite tbém passou com o tempo, mas tua representação ficou. Tudo passa...
entretanto, existe a esperança de que tudo que se viveu não se perca, mas continue em outro lugar, eternamente. Esta é a minha esperança. bj

Helena Carvalho disse...

O que é bom tem fim. O que não é também tem fim. E o fim, tem fim? Não! Porque não há fim. Há laços, cadeias, ondas, ritmos que pulsam ora fortes, ora fracos. Há um vai-e-vem cadenciado do mal e do bem. Só para aprendermos que o mal é mau e que é bom o bem!
Abraços sem fim!