sábado, 29 de novembro de 2008

Chuva.

A brisa inunda a sala!
Transforma a cor nula, pela chuva, pela casa!
Em véspera de faxina!
Cheia de pó, roupas, serpentina,
numa súbita canção!
Que decerto, alguém cantará!

Desfaz-se o sexo
feito algum dia,
sem amor ou poesia,
porque nada é feito de graça!
Nenhuma rua, nenhuma praça!
Alguém por ali passará!

Ricardo Kersting

Um comentário:

Cynthia Lopes disse...

Vai ser o jeito, prá matar a saudade de ti...
e te dizer que alguém cantará, por certo alguém passará, e não haverá sombras só dias, sem este cansaço, sem amor forçado.
Engraçado, eu me sinto mais livre no seu princípio.
bjs