Naquela manhã fria
ela deixou sua casamata.
Esqueceu seu escudo, a armadura
e o anel protetor.
Saiu sem nada,
nua e desarmada.
Não aceitou gentilezas, nem ensejos de
vitória.
Apenas deu bom dia...ao mundo,
às flores, ao dia.
E a tudo que via.
Primeira vez na sua vida
que não precisou de escudeiros
nem seus cavalos ligeiros.
Somente sua pele clara...sem dono
e um perfume primavera
naquela manhã de outono.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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3 comentários:
Meu querido
Leve e lindo o teu poema, tem a inocência da juventude...Lindo.
um perfume primavera
naquela manhã de outono.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Muito lindo. Tu estás numa fase lindamente suave. Adorei.
Abraço
Aquela que fica na lembrança dos sonhos jamais é esquecida. Muito bonito mesmo.
bjs
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