Era corajoso
com medo do mundo.
Do vento um açoite,
olhava a noite
para o outro lado
do muro.
Torcendo para a pandorga
não cair lá!
Onde era escuro
eu nunca iria buscar.
Onde morava uma
estranha.
Era orgulhoso
mas nada podia comprar.
Roupas? Só as que me
servissem,
poderia ganhar.
Atrás daquele muro
era a terra incógnita,
se lá eu fosse,
nunca iria voltar.
3 comentários:
Os medos da infância são os piores. Eles vão crescendo dentro da gente e quando menos esperamos eles aparecem.
beijos
A foto é mesmo sua? bj
Oi moço,
aff, cheguei até aqui pelo blog da Cynthia, e quando vi seu post sobre o Rumo, Premeditando, pensei: vou espiar o trabalho dessa figura;0)
estou adorando tudo por aqui, e você mora na mesma cidade que eu?!!! Muito prazer,
abraço!!!!
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