Num cantinho de céu
mora uma pequena lua,
presa em seu quarto dourado.
Reflete as lembranças
e faz crescer as plantas
no pequeno jardim.
Ela mostra sua outra face,
finjo que não vejo
e ela faz, subir a maré.
Lua nua, modelada em argila
crua e dourada pele,
ao se romper.
Pela própria ira, pequena lira
se desmancha agora quando
deveria tocar.
Cá em baixo eu colho no jardim,
da sua pele, dourada,
seca de barro, e olho pro céu.
Vejo perdida, a lua esquecida.
Dança e me lança seu raio de dor.
Queres assim, lua "candente"?
Ó sim, ela assim quer!
Então assim será.
2 comentários:
Bela imagem, crua lua, versos de fogo... bela poesia. bjs
Olá minha poeta, estou respondendo tudo atrasado! Mas vale o que escrevi noutro comentário, o sentimento ainda é o mesmo.
Beijos
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