Presto contas ao destino.
De algumas perdas faço graça.
Foram-se alguns anéis e com
os dedos restantes aponto ao infinito.
Vou riscando os números das casas
em quais não vivi.
Dia após dia sem saber se
sobrará algo a somar.
Não sei de valores,
nem mesmo das contas que me restam
a pagar.
Perdôo a todos, devedores ou não, mas
não quero ter minhas dívidas perdoadas.
Só não atenderei os credores em
minha porta, deste constrangimento
peço ser poupado.
Não me venha o futuro cobrar
o que o passado não
me deixou comprar...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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