Eu juro que sabia sorrir.
Lembro que o som de meu riso
se misturava às palavras do dia.
À noite num porto seguro
meu riso orientava os barcos
atraía os loucos
e os conduzia ao céu.
Eu lembro, não faz tanto tempo.
De tão espontâneo
surpreendia as visitas.
Meu riso sorria,
meu sorriso se ria,
numa última lembrança
sem medo...de mim.
sábado, 31 de julho de 2010
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2 comentários:
Ricardo, dos poemas que li de ti, este com certeza é o mais bonito, o mais solto, o mais vivo. É aquele simplesmente lindo. bjs
Meu querido Ricardo
Um poema lindo, como compreendo as tuas palavras, talvez o sorriso volte novamente, talvez o tempo o traga de volta.
Obrigada pelo carinho das tuas palavras no meu cantinho, nem calculas como gosto de te ver lá.
Beijinhos
Rosa
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