Nem sempre acredito no que
meus olhos vêem
ou no que minha mão escreve.
Defino as indefinidas coisas
até admitir que são definitivamente
indefinidas...ou não
nada de estranho,
nem no sistro, nem no infinito.
Pela visão alheia
minha têmpera é que ateia
o fogo frio e esquecido
de uma paixão passageira.
Por isso..
Nem sempre acredito nas paixões, soltas
rasteiras, corriqueiras nem nas
derradeiras.
Tudo que queima ao calor do momento
está contaminado de dúvidas na cisterna
que acumulamos das chuvas do passado.
Agora,
nada que penso tem corpo...peso...real
ou fantástico
nem fatal
nada estranho nas angústias
do avaliável
a despeito
do avaliador.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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Um comentário:
Meu querido Ricardo
Teu poema grita o presente e chora o passado.
Há a paixão e descrença.
Nostálgico mas belo
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
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