Silêncio profundo
cavalga no tempo
amordaça o vento
e traz solidão.
Nos corredores escuros
crianças não brincam
mas as sombras se vingam
nas flores do chão.
O sol que brilhava
nos olhos da vida!
Numa chama atrevida
uma criança a dançar.
Mas a dança da vida
mudou o seu ritmo,
e uma dança sem vida
começou a tocar.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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4 comentários:
Oi Ricardo, bom dia...
Lindo e comovente seu poema, bjs
Oi minha poeta! Muito obrigado!
É um lamento, raso e profundo ao mesmo tempo.
Raso por ser simples profundo por guardar uma ausência, uma perda inconcebível! Inexplicável.
Beijos
Um dos seus mais tristes e lindos poemas...Cadência do choro, pesar sem esperança.
Helena, muito obrigado!
Tens razão... um beijo
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